"Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!". (Romanos 11.36)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Convite do Aniversário da Igreja - 2011

História do Pr. Joaquim Coelho dos Santos - 1º Pastor da Igreja Batista em Monte Alegre - 1912


Hoje vou contar uma História que aconteceu há mais de 80 anos atrás, no interior dos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. As memórias e fatos da vida do Pr. Joaquim Coelho dos Santos.
Esta história foi contada pessoalmente ao meu pai e este me recontou, tendo como testemunho vivo minha avó que presenciou alguns dos fatos relatados e conviveu com o personagem (humano) principal que era meu bisavô.
Em 1895 Joaquim Coelho dos Santos era um jovem de família judaica convertida ao Catolicismo, esta família, sendo uma típica família mineira, era muito religiosa, tendo inclusive vários padres dentre seus membros. Joaquim veio a conhecer a Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador e Senhor numa pregação feita por um missionário Batista americano (da antiga Junta de Richmond que atualmente se chama International Mission Board) que estava trabalhando pelo Brasil e que ao pregar no Arraial de Curral del Rei (antigo nome de Belo Horizonte) falou que Maria e os Santos não salvavam ninguém e que qualquer um que pegasse a sua própria Bíblia Católica e lesse veria que Só Jesus Cristo é que Salva e que não devemos adorar imagens. Naquele momento a vida de Joaquim mudou completamente.
Ele resolveu pegar a Bíblia que eles tinham em casa e começou a lê-la começando pelo Novo Testamento. A princípio seus pais acharam que ele havia decidido se tornar um padre e não se importaram com isto. Depois de alguns dias e vendo as perguntas que ele fazia, os pais recomendaram que ele parasse de ler a Bíblia ou fosse logo para o Seminário Católico.
Jovem ainda, com apenas 17 anos, ele contrariou a família e se converteu e batizou naquela igreja que se formava. Após alguns anos de discipulado e trabalhos na igreja, Joaquim, agora já casado com Emerentina Amélia dos Santos, sente que o Espírito Santo o direcionava ao trabalho missionário. Havendo feito o Seminário Batista, Joaquim e Emerentina dos Santos partem para a atuação de implantação de Igrejas Evangélicas Batistas nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Naquela época (1900) não existia nenhuma igreja pentecostal ou neo-pentecostal no Brasil. Nem a Assembléia de Deus existia no Brasil. As Igrejas Evangélicas no Brasil eram apenas a Batista, Metodista, Presbiteriana e Congregacional, além é claro dos Luteranos, que não tinham uma presença marcante na região sudeste. O princípio do respeito as demais Igrejas Evangélicas era nítido e por isto, dava-se a preferência por implantar Igrejas em cidades onde não houvesse outra Igreja Evangélica, com excessão para as grandes capitais e cidades centrais que devido ao tamanho já comportavam mais de uma Igreja Evangélica.
Assim, o agora Pastor Joaquim e sua esposa Emerentina foram para o interior do Rio de Janeiro trabalhar em Evangelismo, pastoreado e implantação de Igrejas.
Desde o início dos trabalhos foi visto o quão sedento era o povo brasileiro por conhecer a verdade e ser liberto destas amarras da idolatria, das rezas e de todo o misticismo que ainda assola o Brasil. Rapidamente se formavam grupos de 30 ou 40 pessoas que passavam a congregar na própria casa aonde o casal de pastores residia.
Os novos convertidos eram batizados em rios ou lagos da região e posteriormente se construía os pequenos e simples templos para as reuniões.
Porém aos padres daquelas cidades isto não passava desapercebido e o ódio contra o Pr. Joaquim se tornava cada vez maior.
Numa determinada cidade, o padre da paróquia ficou sabendo que o Pr. Joaquim estava evangelizando o fazendeiro mais rico da região. A resolução do padre foi contratar dois matadores para fazerem uma emboscada na estrada e matar o pastor como se fosse apenas um assalto.
Uma vez por semana, o Pr. Joaquim ia até a casa daquele fazendeiro à cavalo. Saia da cidade (que era mais um vilarejo) e seguia por estradas de terra tendo que abrir e fechar porteiras das fazendas por onde passava. Numa destas porteiras estavam escondidos os dois homens contratados pelo padre. Naquele dia, os homens não atiraram no Pastor Joaquim que passou tranqüilamente, cantando um hino, e nem viu que alguém estava por ali.
Semanas se passaram e os homens nunca se mostraram, até que um dia, eles resolveram ir na casa do pastor e ali travaram a seguinte conversa:
- Porque o senhor agora está andando com um bando de homens armados ao seu redor? Está com medo de nós? – Perguntou um dos matadores.
- Me desculpem, mas não estou entendendo do que estão falando. Não tenho homens armados comigo, minha única arma é a Bíblia. – Respondeu o pastor.
- Fomos contratados para dar cabo do senhor e estamos fazendo uma tocaia há várias semanas, mas o senhor sempre ia sozinho até a casa do fazendeiro e agora está indo com um bando de homens armados que olham para nós e nos assustam só com o olhar. Claro que o senhor já sabia da tocaia e se preveniu contra nós.
- Não meus amigos, não sabia, nem vi vocês. Posso garantir que não havia nenhum homem comigo em todas aquelas vezes em que vocês me viram na estrada. No entanto, sei de quem se tratavam, acontece que na Bíblia está escrito que:
Salmos 91:11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
Por isto posso lhes garantir que não viram homens, vocês viram os anjos de Deus que me guardavam naquele caminho.
Depois disto ele seguiu a mensagem àqueles dois homens falando sobre a perseguição e usando o texto do Evangelho de João:
João 15:18-15 Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu SENHOR. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu entre eles não fizesse tais obras, quais nenhum outro tem feito, não teriam pecado; mas agora, viram-nas e me odiaram a mim e a meu Pai. Mas é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa.
O pastor Joaquim continuou falando e pregando sobre a paz e que não estava ali para brigar com o padre e que nunca havia levantado nenhuma mentira sobre o padre nem mandado matar o padre.
Devido a estas palavras e ao que eles tinham visto acontecer na estrada todas aquelas vezes, os dois homens creram em Jesus Cristo, viram que Deus realmente estava junto àquele pastor e se converteram.
Puderam ainda compreender que o Espírito Santo estava ao lado daquele homem e não ao lado do padre, pois o padre queria vingança, matança e ódio e o pastor pregava e vivia o amor.
Estes dois homens viraram servos do Senhor, levaram suas famílias para conhecerem a Jesus e provavelmente seus descendentes hoje ainda devem ser evangélicos.  Apesar de eu desconhecer totalmente os nomes destes homens.
A Igreja naquela localidade cresceu e logo o Pr. Joaquim se deslocou para outra cidade aonde não havia qualquer trabalho Evangélico, deixando em seu lugar outro homem escolhido por Deus, dentre os primeiros convertidos daquela cidade, para continuar o trabalho.
Em outra ocasião, o Pr. Joaquim já estava com outra Igreja formada, já tinham um templo que ficava um pouco afastado da praça da cidade, ali num culto de domingo a noite houve a seguinte ocorrência.
Todos estavam reunidos naquele culto, eram aproximadamente 40 membros e não havia nenhum visitante naquela noite. Após alguns hinos cantados pela congregação o Pr. Joaquim começou um sermão evangelistico, mesmo não tendo ninguém ali que fosse não convertido.
A mensagem seguia quando surge na porta da Igreja um homem armado e mal encarado. Tanto o Pr. Joaquim como todos os demais membros da Igreja, incluindo a esposa Emerentina e seus filhos e filhas que ainda eram crianças, sabiam que aquele era o temido Zeca Diabo.
Zeca Diabo era um conhecido jagunço daquela região que era conhecido pela frieza na hora de matar as pessoas. Ele não temia nada nem ninguém, seu verdadeiro nome era completamente desconhecido por todos os cidadãos e apenas ouvia-se uma lenda de que ele morava numa caverna próxima da cidade e era de origem nordestina. Não tinha esposa nem filhos, não comprava nada na cidade e tudo que tinha era fruto de pequenos furtos que realizava nas pessoas que ele havia matado a mando de outras pessoas.
Zeca Diabo para na porta da Igreja pronto para atirar, mas ao invés disto, resolve se sentar no último banco da Igreja e esperar o fim do culto para então realizar o “trabalho dele”. Todos os membros e o pastor continuaram ali como se não houvesse nada de diferente naquele homem, não houve um só membro da Igreja que se levantasse e saísse da Igreja temendo o que poderia ocorrer, nem a irmã Emerentina com seus filhos e filhas se retirou.
O sermão continuou até a hora que o Espírito Santo queria, nada foi alterado e ao contrário, o Pr. Joaquim agora entendia o porque de fazer um sermão evangelistico num dia em que só haviam membros da Igreja ali presente.
Terminado o sermão não houve um apelo, ao contrário, o Pr. Joaquim pediu que a Igreja cantasse o hino “Manso e Suave” do Cantor Cristão (que também faz parte da Harpa Cristã e do Hinário para o Culto Cristão).
Neste momento, sem qualquer apelo, o Zeca Diabo se levanta do último banco e se dirige até o púlpito. O hino seguia seu curso normal, sem qualquer alteração de voz ou reação dos presentes. Zeca Diabo chega em frente ao púlpito e ali deposita aos pés do pastor sua arma e então começa a chorar.
O pastor não interrompe o hino, mas desce até o lugar aonde estava Zeca Diabo e abraça aquele homem.
Terminado o hino, todos os membros da Igreja começam a se retirar e Zeca Diabo se senta no primeiro banco junto com o pastor e então desabafa a verdade.
Ele havia sido contratado pelo padre da cidade para matar o Pr. Joaquim. O padre já havia alertado ao Zeca Diabo que outros matadores haviam tentado matar o Pr. Joaquim e não haviam conseguido, tendo inclusive relatado a tal história dos anjos. Zeca Diabo falou ao padre que não acreditava em anjos e que ele não seria enganado por nenhuma armação daquele pastor.
No entanto, ao chegar na Igreja, aquele homem que não temia ninguém, que jamais recuara na hora de atirar, resolveu esperar um pouco mais. Ele não entendia o motivo daquilo, mas sentia que devia esperar um pouco mais. Não viu nenhum anjo armado, nem viu alguma coisa que o assustasse, reparou apenas que ninguém ali temeu a presença dele, algo que não era comum, mas resolveu esperar o fim do culto para atirar.
Ele contou que não prestou a menor atenção no que estava sendo dito pelo pastor, não poderia repetir uma só palavra daquele sermão e só via a hora de tudo aquilo acabar para que ele pudesse fazer o serviço dele e ir embora. Porém, na hora que o pastor colocou a Igreja a cantar e a música era em especifico para ele, citando até o nome dele, ele não pode se agüentar e decidiu se render.
Ele perguntou ao pastor: “Como o senhor sabia meu nome e conseguiu fazer a igreja cantar de forma tão bonita uma música com meu nome? Ninguém sabe meu verdadeiro nome!”
O pastor respondeu que não cantaram nenhum nome, e que certamente isto era obra do Espírito Santo no coração dele.
Zeca Diabo respondeu: “Não! Eu ouvi! Vocês cantaram: ‘ Manuel Alves, Jesus convidando, chama por ti e por mim, Eis que Ele à porta te espera, velando; vela por ti e por mim. Vem já, vem já! Alma cansada, vem já! Manuel Alves, Jesus, convidando, chama: Oh pecador, vem! ‘ Vocês conseguiram fazer uma letra linda com meu nome, uma música que eu jamais havia escutado e ainda por cima conseguiram ver o quanto eu estava cansado da vida que eu tinha, e que eu queria acabar com isto, mas não conseguia, pois ninguém daria outra chance para o Zeca Diabo.
Nesta hora o pastor Joaquim respondeu: amigo, Jesus quer te dar uma nova chance, uma nova vida, Ele fala:
Mateus 11:28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Não cantamos Manuel Alves, cantamos Manso e Suave. Não sabia seu nome até este momento, e te garanto que ninguém mais desta Igreja sabe qual é o seu verdadeiro nome, mas Deus sabe! Foi Ele quem fez com que você ouvisse seu nome ao invés do título desta música. Você não quer deixar junto com a sua arma o velho Zeca Diabo e começar uma nova vida como Manuel Alves?
Este jagunço se converteu naquela noite, foi salvo e mudou totalmente de vida, seu testemunho fez com que muitos se tornassem evangélicos, pois viram o poder transformador do Espírito Santo na vida daquele homem que era o mais temido da região. Anos mais tarde, ele veio a se tornar um pregador também, se casou e teve sua família como são os planos de Deus.
Noutra ocasião, já na última cidade em que o Pr. Joaquim Coelho dos Santos viveu, ele já havia construído um templo no mesmo terreno onde era a sua casa. Ocorre que em todas as 60 cidades em que ele trabalhou, a casa onde viveu se tornava propriedade da Igreja para ser a casa pastoral do novo pastor que viesse. Ele não vendia a casa e na nova cidade recomeçava tudo novamente, sabendo que Deus iria prover os recursos para tal. Aquela casa simples tinha um terreno bem grande ao lado e com isto ele já pode começar a construção do templo logo de início.
O templo já estava praticamente pronto quando ocorreu de numa noite, a casa do pastor começar a pegar fogo. Era para que todos ali morressem queimados, pois o incêndio começou em todas as portas e janelas, sem chance de que alguém saísse de lá com vida. Lembrem-se que isto foi numa cidade do interior na década de 1950, não haviam recursos para controlar o incêndio.
No entanto, diferente de todas as noites, naquele dia específico o Senhor tinha falado ao pastor que ele deveria pegar sua família e ir para dentro do templo para fazerem uma vigília de oração e dedicação daquele lugar ao Senhor. Assim, o Pr. Joaquim, a sua esposa e os seus 12 filhos e filhas estavam dentro da Igreja na hora que o incêndio aconteceu. Ninguém sabia desta resolução, nem os membros da igreja, ninguém viu eles dentro do templo e na hora que todos perceberam o incêndio, a família saiu protegida de dentro da Igreja sem nenhum arranhão e foram ajudados a combater o fogo por outros membros e amigos.
Meses mais tarde aquela igreja foi inaugurada com o funeral do Pr. Joaquim Coelho dos Santos. Ele morreu dormindo, sem qualquer dor, sem qualquer temor. Conta-se que a aparência dele era de quem estava em paz e certamente ele descansou no Senhor.
Não houve herança material, seus filhos, netos e bisnetos tem apenas uma única foto dele (a que está reproduzida neste texto) e também uma única foto da esposa dele (que também está reproduzida neste texto), no entanto, um dos filhos dele guarda como o mais importante bem que o Pr. Joaquim deixou a Bíblia que ele usava desde que se converteu.
Dentre os filhos, vários são ou foram pastores, as filhas se casaram com pastores ou diáconos, atualmente dentre os descendentes vivos do Pr. Joaquim (já existe a 4ª geração) temos diversos Pastores, Diáconos, Ministros de Música, Obreiros, Professores da EBD… e todos estão firmes na fé em Jesus Cristo sevindo a ELE em diferentes estados do Brasil.
Bens materiais não vieram, mas o maior legado que ele deixou ainda é vivo e se multiplica e este é a Fé em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e a certeza de que o Espírito Santo habita naqueles que creem em Jesus Cristo e os livra de todas as artimanhas do inimigo.
Todas as igrejas plantadas pelo Pr. Joaquim (60 no total) ainda existem, o Colégio Batista em Campos dos Goytacazes (norte do RJ) também está lá de pé e são incontáveis os que se converteram direta ou indiretamente através da atuação do Espírito Santo na vida deste homem.
Qual é o legado que você vai deixar para seus filhos? O que realmente importa que seus netos e bisnetos saibam sobre quem foi você? O que a sua quarta geração vai ter como lembrança de quem você foi? Qual sua participação na promoção do Evangelho? Você está fazendo a diferença aonde Deus te colocou?
Se fizermos como o Pr. Joaquim fez, posso garantir que o Espírito Santo irá honrar-nos em nossos descendentes.

1º Pedro 4:12-14 Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado.

Por: André Ricardo

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

COMO TUDO COMEÇOU

Aos 9 dias do mês de Agosto do ano de 1912 em residência do irmão Manoel Ribeiro do Nascimento, depois de explicado pelo Reverendo A. B. Chiristie, os fins da reunião, organizou-se um conselho composto dos seguintes irmãos: Reverendo A. B. Chiristie, como representante da Missão Batista de Campos e da Junta de Missões dos Estados Unidos da América do Norte, Dr. A. B. Langston, representante do Colégio e Seminário do Rio de Janeiro, Joaquim F. Lessa, Alfredo Joaquim dos Reis, Joaquim Coelho dos Santos, Antonio Morales Bettancor e Leonel Ezer, representantes das Igrejas Batistas de Friburgo, Campos Aperibé, Ernesto Machado e Pádua, e mais Joaquim Rosa da Igreja de Monção, Pedro Menezes e Francisco Von Held da Estrada Nova e representantes de outras Igrejas. O conselho atendendo ao número de crentes residentes no lugar resolveu organizá-los em Igreja. Procedendo-se as leituras das cartas demissórias concedidas pela Igreja de Aperibé, verificou-se a presença de 43 irmãos cujos nomes são: 1. Antonio Pereira Jorge, 2. Alexandre Antonio da Silva, 3. Alcina Pereira Porth, 4. Armanda Rodrigues Vianna, 5. Arthur Braz de Assis, 6. Antonio Rodrigues Vianna, 7. Arcenio Braz de Assis, 8. Bernadina Braz de Assis, 9. Bernadina Cardoso da Fonseca, 10. Candida Geralda da Costa, 11. Custódio Braz de Assis, 12. Custódia Braz da Costa, 13. Adeodato Pereira Jorge, 14. Eugênio Braz de Assis, 15. Fernandes José Francisco, 16. Geraldina Braz de Assis, 17. Geraldino Rodrigues Vianna, 18. Gessuíno Ribeiro do Nascimento, 19. João José Fernandes, 20. João Pereira Jorge, 21. Isabel do Nascimento, 22. Josephina Maria da Costa, 23. José Peixoto da Costa, 24. Julia Maria Fernandes, 25. José Botelho Neves, 26. José Francisco Soares, 27. Laudelina Maria da Costa, 28. Leopoldino Rodrigues Vianna, 29. Maria Flosrana do Nascimento, 30. Manoel Francisco do Nascimento, 31. Maria José, 32. Malvina Botelho Neves, 33. Maria Braz de Assis, 34. Maria Augusta Botelho, 35. Maria Francisca do Nascimento, 36. Maria Alves de Assis, 37. Sebastião Peixoto Soares, 38. Cecília Braz de Assis, 39. Theophilo José Fernandes, 40. Viriato Marques Martins Sereno, 41. Pedro Alves da Costa, 42. Pedro Rodrigues Vianna, 43. Petrina do Nascimento. Em seguida declarou o Conselho organizada a Igreja. Falaram diversos irmãos exortando a nova Igreja a serem fiéis as doutrinas do Divino Mestre. Encerrando o trabalho com o cântico de um hino e oração as 16h00min da tarde. Aos presentes foi servido santo jantar.
Depois da sessão do Conselho Organizador, sendo moderador o Pastor Joaquim Coelho dos Santos e secretário interino o irmão Alexandre A. da Silva, foi aberta a sessão com hino e oração. O moderador diz que a Igreja está organizada e precisa eleger seus oficiais. Ficando organizada a primeira diretoria da Igreja: Pastor Joaquim Coelho dos Santos; 1º Secretário: Alexandre A. da Silva; 2º Secretário Veriato Marques Martins Sereno; 1º Tesoureiro: Adeodato Pereira Jorge e 2º Tesoureiro: Manoel Ribeiro do Nascimento. Ficando a Igreja denominada como “Igreja Batista de Monte Alegre”. Foi proposto e aprovado que se faça uma sessão mensal e que esta seja no sábado do quarto domingo de cada mês as 11h00min da manhã. Foi proposto e aprovado que se pague mensalmente cinquenta mil réis de salário pastoral, foi aprovado que o irmão Adeodato Pereira Jorge dirija os cultos na ausência do Pastor. Foi proposto e aprovado que se celebre a Santa Ceia de dois em dois meses. Foi ainda proposto e aprovado que se faça o estudo da Palavra de Deu por meio das Revistas da Escola Dominical e que seja superintendente da Escola o irmão Viriato Marques Martins Sereno, o professor o irmão Alexandre A. da Silva. Os oficiais foram todos empossados logo depois de eleitos.
Assim iniciou-se a Igreja Batista de Monte Alegre, que em 09 de agosto de 2012 completará seus 100 anos.

E a história continua...